Justiça Climática
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A luta para conter a crise climática
![Storm Causes Landslides and Takes Hundreds of Lives in Petrópolis, Brazil. © Thomas Mendel / Greenpeace](https://www.greenpeace.org/static/planet4-brasil-stateless-develop/2023/08/48dff87b-gp1swxm8-1024x575.jpg)
Em 2022, a bomba-relógio do clima foi mais uma vez acionada. Infelizmente, vimos as consequências da crise climática recaírem sobre as pessoas em diferentes regiões brasileiras e de forma desigual. Como costumamos fazer há tempos, acompanhamos de perto os alertas da ciência, ecoamos as vozes dos mais impactados, reunimos mentes e corações na luta por ação e pressionamos o poder público.
Em 2022, a bomba-relógio do clima foi mais uma vez acionada. Infelizmente, vimos as consequências da crise climática recaírem sobre as pessoas em diferentes regiões brasileiras e de forma desigual. Como costumamos fazer há tempos, acompanhamos de perto os alertas da ciência, ecoamos as vozes dos mais impactados, reunimos mentes e corações na luta por ação e pressionamos o poder público.
O Painel Intergovernamental do Clima da ONU (IPCC), que reúne o conhecimento científico produzido sobre o aquecimento global, alertou: a crise do clima já apresenta consequências irreversíveis. E as populações vulnerabilizadas historicamente pagam o preço mais alto pelo despreparo do país frente a essa realidade.
O Greenpeace Brasil vem lutando pelo reconhecimento da justiça climática como uma pauta que caminha de mãos dadas com o enfrentamento das desigualdades. Levamos essa mensagem para a COP27, a Conferência do Clima da ONU, em Sharm El-Sheikh, no Egito, onde, junto com outras organizações e representantes da sociedade civil, demos alguns cartões vermelhos para os tomadores de decisão.
No entanto, alguns gols também foram marcados na Conferência. Entre eles, a criação de um fundo para perdas e danos aos países que mais sofrem com os efeitos da crise climática. Essa é uma forma de países desenvolvidos compensarem e repararem os países em desenvolvimento pelas consequências desastrosas das mudanças no clima.
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Para que essas conexões fizessem sentido também no Brasil, especialmente para quem vive na pele as piores consequências do aumento dos eventos extremos, sobrevoamos a Amazônia com jovens voluntários do Greenpeace, ativistas que se dedicam a levar a pauta para seus territórios, em diferentes regiões do Brasil. Afinal, o que acontece na Amazônia não fica só na Amazônia.
O desmatamento da maior floresta tropical do mundo é a principal fonte de emissão de gases de efeito estufa do Brasil, intensificando o aquecimento global, e está custando caro, muito caro, para indígenas, ribeirinhos, pessoas negras, de baixa renda e que habitam regiões periféricas – em especial mães chefes de família.
O Brasil tornou-se o país das Américas com o maior número de deslocamentos forçados por eventos extremos de chuvas, em 2022, segundo o relatório anual do Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno (IDMC). Os dois eventos que mais levaram pessoas a terem de deixar suas casas foram, respectivamente, as fortes chuvas em Pernambuco, em maio, com mais de 131 mil movimentos, e fenômeno semelhante em Minas Gerais, em janeiro, com 107 mil.
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Não podemos deixar de lembrar de outros desastres, como os que ocorreram em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, e na Bahia. Um mês após as fortes chuvas que caíram em Petrópolis, realizamos uma ação no Palácio Guanabara para homenagear as 233 vítimas fatais da tragédia e cobrar medidas do Estado para evitar novas catástrofes.
Frente à irreversibilidade das consequências da crise climática em 2022 e enquanto for necessário, defenderemos o enfrentamento da desigualdade dos impactos da crise climática e a adaptação. Afinal, implementar planos de adaptação é o caminho para que as consequências dos eventos extremos sejam minimizadas, e é inegociável que eles sejam elaborados e colocados em prática com participação popular, especialmente com quem tem sido mais impactado.
“Implementar planos de adaptação nos estados é o caminho para que as consequências dos eventos extremos sejam minimizadas.”
Rodrigo Jesus, porta-voz da campanha de Clima e Justiça
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Nossas campanhas em 2022
![Fotografia de árvores tirada do chão; árvores entre focos de luz solar Fotografia de árvores tirada do chão; árvores entre focos de luz solar](https://www.greenpeace.org/static/planet4-brasil-stateless/2023/11/44eb9a90-gp1sxnse_web_size_reduced.png)
Amazônia e Biodiversidade
![Foto de uma mulher indígena com a mão levantada em uma ação direta não violenta contra o garimpo. Ao fundo temos representações de barras de ouro marcadas pelo sangue dos povos originários. Foto de uma mulher indígena com a mão levantada em uma ação direta não violenta contra o garimpo. Ao fundo temos representações de barras de ouro marcadas pelo sangue dos povos originários.](https://www.greenpeace.org/static/planet4-brasil-stateless/2023/11/f15bc900-gp1sxb2j_web_size_reduced.png)
Povos Indígenas
![Imagem aérea de um deslizamento de terra em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro; Fortes chuvas destruíram casas e afetaram populações que já vivem em situação de vulnerabilidade. Imagem aérea de um deslizamento de terra em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro; Fortes chuvas destruíram casas e afetaram populações que já vivem em situação de vulnerabilidade.](https://www.greenpeace.org/static/planet4-brasil-stateless/2023/11/168171cd-gp1swxmc_web_size_reduced.png)