Consideramos a situação do óleo no Nordeste extremamente grave. Estamos participando dos esforços, apoiando o trabalho das populações locais e ajudando com nossas equipes de voluntários. Cobramos ainda responsabilidade das autoridades com relação a exposição das pessoas que arriscam a saúde ao lidar diretamente com as substâncias tóxicas. Portanto, as acusações do Ministro não correspondem à realidade. O Greenpeace está ajudando a combater os impactos gerados por esse vazamento e cobrando ações das autoridades.

O Esperanza é um navio híbrido, com capacidade de transporte de 40 passageiros, para fins de pesquisa e expedição de documentação. Por ser um navio de pesquisa, ele não pode navegar em águas brasileiras sem autorização da Marinha, que exige, em média, 180 dias para conceder essa autorização. Além disso, a Marinha também exige que a solicitação seja via instituto ou universidade brasileira, e o inventário de todos os equipamentos técnicos do navio. Assim, sem a possibilidade do navio vir ao Brasil, e distante da costa, o Esperanza seguiu o plano de continuar sua missão na campanha global Proteja os Oceanos.

Com 72 metros de comprimento, o navio não tem estrutura para fazer transporte de material como óleo, que teria, inclusive, de ser autorizado. O combustível utilizado no Esperanza é Diesel – com capacidade para carregar 400 metros cúbicos – porém na maior parte do tempo navegamos de modo elétrico.

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