Evento realizado entre 11 e 13 de setembro reuniu 8 mil mulheres de 247 povos originários; encontro teve como lema a proteção dos biomas brasileiros;

Imagens exclusivas do Greenpeace Brasil estão disponíveis para uso da imprensa aqui

III Marcha das Mulheres Indígenas | Foto: © Edgar Kanaykõ / Greenpeace Brasil

São Paulo, 14 de setembro de 2023 – A terceira edição da Marcha das Mulheres Indígenas promoveu o encontro de aproximadamente 8 mil mulheres de mais de 247 povos originários entre 11 e 13 de setembro em Brasília (DF). O evento, que teve como tema a defesa da biodiversidade brasileira, também colocou em pauta temas como garimpo ilegal, violência de gênero e acessibilidade indígena à saúde mental. Acesse imagens exclusivas do Greenpeace Brasil que estão disponíveis para uso da imprensa aqui.

Organizada pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), a Marcha teve como mote ‘Mulheres Biomas em Defesa da Biodiversidade pelas Raízes Ancestrais’. “O nosso bioma está sendo destruído a todo tempo. E que a gente tá aqui pra dizer pro mundo que nós precisamos ser respeitadas, porque se a Amazônia for destruída, nós também vamos juntas”, alerta a liderança Watatakalu Yawalapiti em matéria do blog do Greenpeace.

Segundo Ariene Susui, da frente de Povos Indígenas do Greenpeace Brasil, “a Marcha das Mulheres já está consolidada como uma das principais mobilizações do movimento indígena no Brasil. Os debates e articulações realizadas ao longo da semana foram fundamentais para evidenciar a importância das mulheres indígenas que estão há décadas na linha de frente na proteção de seus biomas, territórios e culturas”, afirma.

Contra o Marco Temporal – Greenpeace Brasil está coletando assinaturas

Até o momento, o placar do julgamento da tese do Marco Temporal no Supremo Tribunal Federal (STF) está a favor dos povos indígenas: 4 x 2 contra a proposta. Ainda faltam cinco votos para a conclusão do julgamento – a votação continuará em 20 de setembro.

Se aprovado, o Marco Temporal vai impossibilitar a demarcação de territórios originários, piorando a insegurança para os povos indígenas e a crise climática. As Terras Indígenas são essenciais para o equilíbrio ecológico e para o clima global, conservando mais de 100 milhões de hectares de florestas. O Marco Temporal coloca o mundo inteiro em risco e os povos indígenas estão na linha de frente da defesa do planeta.O Greenpeace Brasil convida a sociedade a participar do abaixo-assinado contra o Marco Temporal.

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