No sábado passado, 8 de outubro, fez 25 anos desde que a usina nuclear de Angra (RJ) sofreu um vazamento de água radioativa, uma história que até hoje apresenta versões nebulosas e é exemplo crasso de como a história do programa nuclear brasileiro é marcado pela falta de transparência e militarização.

A estimativa é que 20 a 25 mil litros de água contaminada vazaram da usina e podem ter exposto ao menos 50 mil pessoas à contaminação, segundo versões da época.

O vazamento de 1986 em Angra ocorreu no período da transição do regime militar para o civil, e isso explica a série de dificuldades para se ter acesso à informação. Mas, lembrar de casos como este é fundamental para construir a memória do país e evitar a continuidade da irresponsável aventura nuclear brasileira.

Hoje, nada justifica a manutenção do setor nuclear como uma verdadeira caixa preta radioativa financiada com dinheiro público.

O Brasil não precisa de energia nuclear, seja pela geração de empregos ou pela geração de energia elétrica para nosso país. Precisamos, ao contrário, liderar uma Revolução Energética com investimentos em novas renováveis como Biomassa, Solar e Eólica.

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Comentários

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Discussão

Adorei sempre achei que uma coisa dessas nunca poderia acontecer sozinha Parabéns humanos.

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Depois deste ataque ambiental em nossas costas nordestinas, só falta um acidente nuclear em Angra dos Reis. A Marinha do Brasil deveria enviar fuzileiros para proteger nossas usinas nucleares.

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N achei NADA interessante

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Todos iremos pagar caro para investir no nuclear, pois não tem volta.Giancarlo

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As três usinas nucleares de Angra dos Reis deveriam ser desativadas, muito perigosas e produzem escorias radioativas.