A visita ao navio do Greenpeace tem sido transformadora para muitas pessoas que, inspiradas para a ação, decidem fazer parte do nosso time de voluntários

A professora de ioga, e hoje voluntária, Sophie Farhe. Foto: Bárbara Veiga

“Onde posso me voluntariar? Quero dar aulas de ioga para o pessoal do Greenpeace!”, afirma Sophie Farhe, assim que atravessa a ponte que conecta o Rainbow Warrior à terra firme. O barco está atracado no Píer Mauá, no Rio de Janeiro.

Sophie é psicóloga e pratica ioga há dez anos. Está terminando sua formação para dar aulas e diz que é hora de se mobilizar e, de alguma forma, ajudar as causas do Greenpeace.

Ela é uma entre 314 visitantes que se inscreveram para ser voluntário apenas nos três primeiros dias de visitação. É como se, ao visitar o Guerreiro do Arco-Íris, o espírito ativista de defesa da natureza despertasse dentro delas. “As pessoas saem do Rainbow Warrior animadas e comovidas porque acabaram de entender a importância das nossas campanhas”, diz Rafael Fernandes, da equipe de mobilização do Greenpeace.

Sophie confirma: “Eu já tinha pensado em fazer algum trabalho voluntário, mas era sempre algo distante de mim. Com o navio aqui na minha cidade, eu senti o chamado bem próximo”.

Os voluntários são muito especiais para o trabalho de uma ong. “São eles que levam as campanhas e os valores do Greenpeace para as ruas. Muita gente só nos conhece porque viu e ouviu um voluntário. Quanto mais voluntários no Brasil, mais longe nossa mensagem irá”, diz Rafael.

Joana Camelo e a filha Victória também decidiram entrar para o grupo de voluntários do Rio de Janeiro, juntas, após a visita ao navio. “Ouvimos a história do Greenpeace e achamos que tínhamos que fazer parte disso também”, disse a mãe enquanto a filha fazia o cadastro no site.

A pensionista Luzia de Sousa Nascimento, 61, também se tornou voluntária do Greenpeace após visitar o Rainbow Warrior.

A pensionista Luzia de Sousa Nascimento, 61, também se tornou voluntária do Greenpeace após visitar o Rainbow Warrior. – Foto: Bárbara Veiga

“Decidi que este ano seria mais ativa, mas percebi que a busca por saúde deve ser em todos os aspectos da vida, inclusive com o meio ambiente e na nossa relação com a sociedade. Por isso, desde janeiro, entrei para a zumba e passei a pensar em como usar meu tempo positivamente. Sempre fui muito dedicada como missionária messiânica, mas quero servir à humanidade para além da religião. Nós, messiânicos, temos pontos em comum, defendemos também a agricultura orgânica para uma alimentação mais natural. A visita ao navio do Greenpeace foi inspiradora. Sinto que estamos caminhando para a destruição, mas o nosso futuro depende de nós mesmos. Recebi o convite para ser voluntária e decidi aceitar. Acho que eu é que vou aprender com os mais jovens. Essa energia deles é muito boa.”

Para ser voluntário, os visitantes podem se cadastrar na plataforma Greenwire com seus dados pessoais e a ajuda do time de mobilização. Não há barreiras de profissão, competências ou idade. Cada pessoa pode doar seu tempo, conhecimento e as habilidades que tiver, em prol da causa que mais de identifica. Após o cadastro, o novo voluntário recebe o contato de um anfitrião e um kit de boas-vindas em até 48 horas.

Após a visita ao navio, nosso time de mobilização recebe os interessados em ser voluntários do Greenpeace, não só no Rio de Janeiro, mas em todo o Brasil – Foto: Bárbara Veiga

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