“As pessoas têm que entender que não existem fronteiras para as emissões de carbono, e que precisamos de uma revolução energética para garantir um futuro mais limpo”

Na tenda Greenpeace na Cúpula dos Povos, especialistas discutem os efeitos da exploração de petróleo e gás no pré-sal. (©Greenpeace/Rodrigo Paiva/RPCI)

“A cadeia produtiva do petróleo já recebeu os investimentos necessários, o que precisamos agora é de recursos e de inovação na prevenção”, afirmou David Zee, professor da UERJ e Coordenador do Mestrado em Meio Ambiente da Universidade Veiga, durante debate sobre os riscos e impactos ambientais do pré-sal na tenda do Greenpeace na Cúpula dos Povos.

Enquanto Zee falou sobre a importância de pesquisas que minimizem os impactos da exploração de petróleo no pré-sal, Guilherme Dutra, diretor do Programa Marinho da CI (Conservação Internacional), questionou a ausência de proteção efetiva da região de Abrolhos. “Caso houvesse um vazamento, os recifes seriam afetados em apenas 5 dias”, disse Dutra.

A proteção dos oceanos e a conservação marinha devem ser prioridades para que haja a preservação efetiva do meio ambiente e também da rica biodiversidade existente em Abrolhos. Segundo Nilo D’Ávila, diretor adjunto de Campanhas do Greenpeace, “As pessoas têm que entender que não existem fronteiras para as emissões de carbono, e que precisamos de uma revolução energética para garantir um futuro mais limpo.”

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