Celebramos a diversidade internamente e no mundo respeitando todas as cores do arco-íris

Nossa participação em 2018 na parada do orgulho LGBTI+ de Amsterdam, com um barco 100% elétrico e livre de emissões.

Há pouco menos de 50 anos, o ativismo pelos direitos LGBTI+ ganhou espaço nas ruas de Nova York quando aconteceu a Rebelião de Stonewall. Surpreendidas pela polícia na madrugada de 28 de junho de 1969, as minorias sexuais que buscavam refúgio no bar de Stonewall Inn resistiram e deram início a uma série de protestos pelos seus direitos, que se estenderam por seis dias.

Os levantes de Stonewall são considerados um marco para a história do movimento LGBTI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais e Intersexuais), já que várias dessas letras que compõem à bandeira do arco-íris se juntaram para ocupar as ruas e dizer “chega!”. Por isso, em junho e julho são celebradas várias paradas ao redor do mundo, sendo este mês considerado o do orgulho LGBTI+. Em homenagem e apoio aos direitos das minorias sexuais, mudamos a nossa foto de perfil em nossas redes sociais para um “G” bem colorido.

Desde o início dos anos 1970, o Greenpeace alinhou o ativismo ambiental (Green) com uma forte crença na igualdade, diversidade e democracia (Peace). Compartilhar o arco-íris com os movimentos sociais e LGBTI+ sempre fez sentido, pois os direitos ambientais estão altamente ligados aos direitos humanos e à justiça para todas as pessoas. Sem meio ambiente não existe paz, e vice-versa.

Internamente, temos nos esforçado por promover a diversidade, tanto no ambiente de trabalho quanto em nossas campanhas. Em 2018, fomos convidados a participar da parada do orgulho LGBTI+ de Amsterdam. Nossos ativistas, voluntários e funcionários mostraram que é possível defender o planeta e um mundo mais pacífico de forma descontraída, e isso passa pelo respeito à diversidade, sem discriminação de etnia, religião, gênero ou sexualidade.

Desde a participação na parada de Amsterdam, instituímos a Global Rainbow Network, uma rede interna para membros LGBTI+ que fazem parte da organização nos vários países que atuamos conversarem sobre como tornar o Greenpeace mais diverso e inclusivo. É bom lembrar, se assumir LGBTI+ ainda é arriscado em muitos lugares, inclusive vários que atuamos. Sendo “queer” ou não, o Greenpeace é feito de milhares de “guerreiros e guerreiras do arco-íris” que defendem um planeta mais verde, juntos. E somos muito orgulhosos de todas e todos que estão conosco.

“Como um homem gay, posso dizer que o Greenpeace foi o lugar de trabalho que mais me senti seguro sendo LGBT. Como coordenador de RH, em colaboração com a Rainbow Network e o nosso grupo de Diversidade e Inclusão, tentamos garantir essa segurança e promover a inclusão para nossos funcionários, voluntários e futuros guerreiros do arco-íris”, diz Gustavo Oliveira, coordenador de Recursos Humanos no Greenpeace Brasil.

Quer fazer parte deste grande movimento?

Vamos defender o planeta sob todas as cores do arcoíris.

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