Hoje, dia 1º de outubro, é comemorado o Dia Internacional da Música. Você sabia que o Greenpeace também tem um lado musical? Saiba quais os artistas que interagiram conosco no Brasil e no mundo

Music Stage at Glastonbury. © Rose  Sjölander / Greenpeace
O Greenpeace participou em 2013 do Glastonbury Festival, um evento de música em Pilton, Reino Unido © Rose Sjölander / Greenpeace

As canções têm o poder de ativar as nossas emoções e gerar reflexões importantes sobre o mundo em que vivemos. É por isso que, muitas vezes, música e ação social caminham juntas. Não poderia ser diferente no caso do Greenpeace. Nosso frágil planeta precisa de voz, precisa de ações e de soluções. Nós batalhamos por mudanças sistêmicas em defesa do meio ambiente, promovendo conhecimento e conscientização, provocando a reflexão para melhores atitudes.

Ao longo dos anos, com o apoio de diversos artistas, trilhamos um caminho em direção  a um mundo mais verde e justo.

Conheça alguns dos artistas que já trabalharam conosco ao longo de nossa história.

A música como ativismo

Aqui no Brasil frequentemente estamos interagindo com influenciadores digitais, atores e atrizes, gamers, e também os músicos.

Show Solar aconteceu em Florianópolis (Santa Catarina) Brasil, o grupo Jota Quest foi a atração especial.

Em 1998, a banda Jota Quest contou com a nossa ajuda para fazer o primeiro show movido a energia elétrica no Brasil. Dois anos mais tarde, a banda participou de um sobrevoo na Amazônia com o Greenpeace para denunciar a prática ilegal do roubo madeira.

Em 2020 a banda participou do movimento “Dias Melhores Amazonas”, uma campanha para ajudar as pessoas do Amazonas em estado vulnerável durante a pandemia da Covid-19.

Outra figura importante foi o vocalista João Gordo, da banda Ratos de Porão. Vegetariano há mais de 15 anos e vegano há 4 anos, o músico lançou o projeto Solidariedade Vegan, junto com sua esposa, Vivi Torrico. O projeto arrecada doações para entregar marmitas veganas a pessoas em situação de vulnerabilidade, sobretudo para os sem teto.


E mais, em 2011, João Gordo participou de uma campanha institucional do Greenpeace. Veja a seguir:

O sucesso internacional não fica de fora. Os lendários do rock, Scorpions, durante sua turnê mundial de 2008, sobrevoaram a Amazônia, a convite do Greenpeace, para entender mais sobre  o desmatamento causado na floresta. Os rockeiros fizeram um show na cidade de Belém, no Pará, para arrecadar fundos para a campanha de proteção à Amazônia.

Também recebemos a visita de um velho conhecido do Greenpeace, os australianos Midnight Oil, que em 1999 participaram de uma ação em São Paulo contra a poluição causada pelo tráfego de transportes. A segunda visita da banda foi para participar da campanha em defesa dos Corais da Amazônia. Eles realizaram um pocket show a bordo do navio Rainbow Warrior, no Rio de Janeiro, em maio de 2017, para alertar o mundo sobre a exploração de petróleo na região, que ainda pode colocar em risco o bioma marinho.

Composições no gelo

Instrumentos musicais feitos de gelo parecem ser coisa de desenho animado, não é mesmo? Mas o músico e compositor norueguês, Terje Isungset, fez essa façanha. Com ele estavam, no violoncelo de gelo, a Ashild Brunvoll, na percussão no gelo, Maria Dahlin, e no berrante de gelo, Andreas Hesselberg Hatzikiriakidis.

Esse projeto experimental foi parte da campanha que visa proteger os oceanos de ameaças como as mudanças climáticas. Veja o videoclipe a seguir:

Ainda no mesmo cenário, o pianista italiano, Ludovico Einaudi, viveu uma aventura.

Quando falamos em ursos polares, frequentemente vemos aquelas horríveis imagens desses animais tão fortes, mas ao mesmo tempo tão frágeis, ilhados em placas de gelo. Einaudi enfrentou este ambiente hostil e executou uma de suas próprias composições em uma plataforma flutuante no meio do oceano, tendo como plano de fundo a geleira Wahlenbergbreen (em Svalbard, Noruega).

Festivais pelo bem do planeta

Que saudade de um festivalzinho, hein? Entretanto, mesmo com a pandemia da Covid-19, o Greenpeace deu um jeito de trazer ilustres artistas para alertar sobre a destruição da Amazônia. Claro, em um modelo totalmente seguro e digital.

No dia da Amazônia, fizemos uma parceria para criar o festival online “Amazon Alarm” que contou com nomes como AURORA, Agnes Nunes, Boy Pablo e muitos outros músicos. Um trabalho entre Brasil e Noruega. O evento teve foco em apoiar a floresta e seus povos tradicionais, os verdadeiros guardiões das florestas. Todas as doações feitas naquele dia foram redirecionadas a COIAB – Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, que vem mobilizando esforços, materiais e recursos para apoiar os povos indígenas. Ao todo foram arrecadados R$ 4.890,50

E não foi apenas no Brasil que aconteceu um festival online em prol do meio ambiente. O Greenpeace Reino Unido criou o “Action All Areas”, uma iniciativa também totalmente online para aproveitar o que seria a temporada de festivais do país, levando o ativismo e ensinamentos ambientais. O evento contou com a presença de músicos, artistas, chefs e ativistas.

Por fim, mas não menos importante, não poderíamos deixar de mencionar o apoio do Greenpeace à produção do videoclipe “Demarcação Já”, música escrita por Carlos Rennó, que contou com a participação de mais de 25 artistas chamando a atenção para a luta dos povos indígenas do Brasil. Participaram Ney Matogrosso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e muitos outros ícones da música brasileira. Confira:

Sem a ajuda de pessoas como você, nosso trabalho não seria possível. O Greenpeace Brasil é uma organização independente - não aceitamos recursos de empresas, governos ou partidos políticos. Por favor, faça uma doação hoje mesmo e nos ajude a ampliar nosso trabalho de pesquisa, monitoramento e denúncia de crimes ambientais. Clique abaixo e faça a diferença!