Greenpeace lança documentário Antes do Prato mostrando a força da agricultura familiar na promoção de saúde, conservação ambiental e combate à fome

Neneide Lima mostrando milho sem veneno. Ela é uma das coordenadoras da Rede Xique Xique, que promove a comercialização solidária e a produção de cultivos agroecológicos.

Comer bem, ter saúde e viver em um lugar com equilíbrio ambiental são direitos de todas as pessoas que moram no Brasil. Mas essas necessidades básicas têm sido historicamente desrespeitadas – e nos últimos anos, ainda mais. Foi partindo deste princípio que o Greenpeace Brasil resolveu mergulhar num assunto que está presente na vida de todos nós e que tem tudo a ver com o nosso direito a um país mais digno: o modelo de produção e consumo de alimentos. 

Dirigido por Carol Quintanilha, com produção da Theodora Filmes e distribuição da O2 Play e da Taturana Filmes, o documentário Antes do Prato nasce para ser um grito de esperança e em defesa de um sistema alimentar mais justo, mais saudável e mais sustentável. Com 54 minutos de duração, o filme conta a história de pessoas e comunidades em diferentes regiões do país que produzem comida de verdade, livre de agrotóxicos e baseadas nas relações de respeito – aos seres humanos e ao ambiente. 

“Para superarmos as crises ambiental, social, de saúde e de fome que o Brasil atravessa, é urgente fortalecer a agricultura familiar de base ecológica e acelerar a transição para um novo sistema alimentar – um que seja mais justo, democrático e que tenha como princípio as necessidades humanas, não o lucro”, conta Mariana Campos, porta-voz do Greenpeace Brasil.

Com apoio da bancada ruralista no Congresso, houve um grande desmonte de políticas públicas que levaram décadas para serem construídas. O resultado pode ser visto nas ruas e nas florestas: o Brasil voltou ao Mapa da Fome, batemos recorde de liberação de agrotóxicos e o desmatamento avançou com força na Amazônia. E o que já está ruim pode ficar pior se o Pacote do Veneno for aprovado – o projeto consolida um modelo de agronegócio que prioriza o lucro de poucos, enquanto prejudica a sociedade e a biodiversidade. 

Sem dúvida, a crise generalizada dos últimos anos evidenciou a vitalidade e a força social da agricultura familiar e agroecológica. Furando obstáculos estruturais e enfrentando a atual crise sanitária, ambiental e de fome, o movimento agroecológico resiste produzindo alimentos orgânicos, regenerando solos, proporcionando trabalhos dignos e promovendo saúde pública. 

A agroecologia valoriza as duas principais riquezas do Brasil: a diversidade cultural e ambiental. Graças a pluralidade de territórios, conhecimentos e produções, as redes agroecológicas estão mais vivas, modernas e atuantes do que nunca. Ao aliar ciência e sabedoria popular, elas propõem uma revolução necessária no modelo e nas políticas atuais de produção e consumo de alimentos. 

Uma revolução verde e em rede, conectada, já está em andamento. Faça parte você também!

Se inscreva para saber mais notícias sobre o filme e seu lançamento: 
https://antesdoprato.org.br/

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