Um pássaro coberto de óleo luta para se mover em uma lama viscosa e escura. Sua plumagem, que deveria ser vibrante, está quase inteiramente encharcada de petróleo, com apenas alguns traços de azul visíveis sob a camada espessa de poluição. Seu bico vermelho se destaca contra o fundo lamacento, e seus olhos parecem fixos em busca de ajuda. A cena ocorre nos manguezais de Sundarbans, Bangladesh, onde um petroleiro afundou, derramando 350 mil litros de óleo no rio. O desastre representa uma séria ameaça à fauna e flora da região, um Patrimônio Mundial da UNESCO. Apesar da adversidade, este pássaro foi posteriormente resgatado.

Petróleo na Amazônia não!

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Mais petróleo, mais eventos extremos

A queima de combustíveis fósseis é a maior vilã da crise climática, que torna eventos extremos como as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul cada vez mais intensas e frequentes. É urgente adaptarmos as cidades para a nova realidade do clima e priorizarmos uma transição energética justa!

Cidade gaúcha atingida por enchente; pessoas de barco realizando resgate de animais
Laila Zaid, ativista ambiental e atriz, uma mulher branca e ruiva, usa óculos escuros e segura um banner amarelo com as frases: Amazônia ou petróleo! Chega de contradição!

O petróleo é nosso… passado!

Se o Brasil quer se consolidar como uma liderança climática, apostar na abertura de novas fronteiras de exploração de petróleo em áreas sensíveis, como a Bacia da Foz do Amazonas, é uma contradição que vai custar caro – principalmente para as pessoas vulnerabilizadas.


A Amazônia é nosso futuro!

Precisamos de um modelo de desenvolvimento que respeite os limites da natureza, os direitos dos povos e que conte com o comprometimento de diversos setores do Estado – incluindo a própria Petrobras A nova presidente da estatal, Magda Chambriard, já se declarou a favor da exploração da Foz. É urgente pressionar os tomadores de decisão para que deixem o petróleo no passado!

Vida marinha em risco

Na bacia da foz do maior rio do mundo, também fica o Grande Sistema de Recifes do Amazonas, um importante e recém descoberto ambiente, ainda pouco conhecido pela ciência. Nessa zona costeira sensível, está também o maior cinturão contínuo de manguezais do planeta, um berçário de vida marinha e sustento para comunidades costeiras.


Costa Amazônica Viva

Em março de 2024, o Greenpeace Brasil realizou a expedição Costa Amazônica Viva. Visitamos comunidades costeiras da Bacia da Foz do Amazonas, que têm nas águas do rio fonte de alimento e renda. O avanço do petróleo na região causa enorme preocupação para essas famílias.

Garota em uma janela segurando banner com a frase: “Queremos a costa Amazônica Viva e sem petróleo”
Arte ilustrativa dividida ao meio, e em cada lado, vemos um cenário diferente. O lado esquerdo está em preto e branco, e no centro encontramos torres e chaminés. Delas, saem fumaças, e por trás, elementos em forma líquida escorrendo, fazendo alusão ao petróleo. Essa imagem representa o lado negativo da indústria do petróleo. Ao lado direito, vemos uma imagem colorida, que representa a natureza de forma saudável.  Na mão direita, ele segura uma árvore saudável, com muitas folhas na copa e raízes aparentes. O fundo é colorido e podemos ver um sol, folhas e matas, uma garça voando, o fundo do mar com corais e peixes, e uma placa de energia renovável.


Nos ajude a proteger a Amazônia!

Se não levantarmos nossas vozes contra o petróleo na Amazônia agora, poderemos enfrentar tragédias socioambientais sem precedentes. É por isso que estamos pressionando o presidente Lula e o governo federal para que declarem a Amazônia como zona livre de petróleo, impedindo novos projetos na região. Podemos contar com você?

Entenda por que o governo brasileiro deve proteger a Amazônia do petróleo


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