Foto aérea tirada no Mato Grosso do Sul, na parte sul do Pantanal, mostrando uma grande área pegando fogo. Esse registro foi feito para documentar os impactos das queimadas que assolam o bioma em sua biodiversidade e na vida das pessoas.

Ajude a combater as mudanças climáticas!

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É fogo em quase todo o país

Em 2024, extensas queimadas atingiram o Brasil – a maioria iniciada por ações humanas.

Cerca de 80% do Brasil – e mais da metade da América do Sul – ficaram cobertos por fumaça em setembro de 2024. O fogo atingiu áreas enormes de biomas importantes – Amazônia, Cerrado, Pantanal e Gran Chaco. As consequências foram muito sérias para a vida e a saúde de muita gente.😷

🌬️A corrente atmosférica que normalmente carrega vapor de água da Amazônia para o restante do continente passou a carregar fumaça, então até o Sul e o Sudeste do Brasil foram afetados!

Ou seja: os efeitos da crise climática chegam para todo mundo. Precisamos cobrar ações sérias para enfrentá-la!

Fontes: O Globo e DW

Foto tirada durante sobrevoo no sul do Amazonas e no norte de Rondônia para monitorar o desmatamento e queimadas em julho de 2024.
foto tirada em um protesto no leito seco do Rio Solimões, na cidade de Manacapuru, Amazonas. Os ativistas abriram uma faixa de 45mx18m em uma paisagem árida, onde antes passava um dos maiores rios da bacia Amazônica, para denunciar os impactos da crise climática na Amazônia, e como isso afeta a vida de comunidades ribeirinhas que dependem inteiramente do rio para manter seu modo de vida.

Os rios secaram no Norte

Na região Amazônica os rios são fonte de água, de alimento e também são meios de transporte. 

Então, quando os rios secam de forma extrema, as pessoas ficam isoladas, sem acesso a comida e água, a atendimento médico, a escolas e até mesmo a suas famílias. 

As primeiras pessoas atingidas pela seca e a estiagem são as populações que vivem na região Norte e dependem dos rios para viver. Mas os impactos das estiagens severas vão acabar afetando a todas as pessoas! 

Em outra parte do país, chuvas extremas alagam as cidades

Impulsionadas pelas mudanças climáticas, as chuvas extremas têm causado enchentes cada vez mais graves – no Brasil e em muitas partes do mundo… 

Os alagamentos severos prejudicam a infraestrutura das cidades e impactam diretamente – e de forma mais intensa – as comunidades já vulnerabilizadas por questões socioeconômicas.

Além dos danos materiais, as enchentes colocam em risco a saúde pública e a segurança alimentar. Ou seja, até quem não está nas áreas alagadas sofre com os impactos. Então, precisamos nos unir para cobrar soluções.

Ruas alagadas no Bairro Ipanema, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A foto é de 2024 e contém uma pessoa andando no meio da rua alagada.
Foto do casal José Ribamar da Penha, e Maria Dinaires, que vivem com os cachorros no flutuante Beira Rio, ancorado ao lado da ponte do Rio Madeira, em Porto Velho, Rondônia.

Quem faz a dívida e quem paga a conta?

Com o agravamento da crise climática, causado pela ação humana, as tragédias se intensificam. Mas não são os grandes produtores de combustíveis fósseis os mais impactados e sim as populações ribeirinhas, quilombolas, indígenas, pretas e periféricas, afetadas pela seca, fumaça ou enchentes.

Enquanto as empresas lucram, outros têm as vidas destruídas pelo caos climático.

Precisamos de uma transição energética justa, popular e financiada pelas nações responsáveis pelas maiores emissões de CO2. Mais florestas, menos petróleo!

Se você se preocupa com a biodiversidade e com a saúde do planeta, junte-se a nós: assine a petição para cobrar de governos e legisladores do Brasil ações incisivas para combater as mudanças climáticas!


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