O garimpo continua presente no dia a dia dos Yanomami
Já faz um ano que a emergência humanitária Yanomami ganhou os jornais, mas dados de satélite e relatos de lideranças indígenas mostram que a atividade garimpeira nunca parou de funcionar.
Em 2023, mesmo com a situação de emergência na saúde pública e ações de combate ao garimpo, esse crime já destruiu 240 hectares apenas nesta Terra Indígena. Estamos falando da devastação ambiental de uma área equivalente a mais de 200 campos de futebol*!
*Fonte: Hutukara Associação Yanomami (HAY), Instituto Socioambiental (ISA) e Greenpeace Brasil.
O fracasso das operações do Governo Federal
A presença de forças oficiais dentro do território Yanomami também levou os garimpeiros a sofisticarem seus métodos. Eles passaram a trabalhar no período noturno e evitar o corte de árvores para driblar as imagens de satélite, por exemplo. É preciso retirar os garimpeiros de dentro da Terra Indígena, implementar por lá um conjunto robusto de políticas públicas – em especial na área da saúde – e acabar com o roubo de ouro!
A Amazônia está sendo devastada!
O garimpo que assola muitos povos indígenas na Amazônia – em especial nos territórios Yanomami, Munduruku e Kayapó – envolve grandes redes profissionalizadas e com alto poder de investimento. Esses criminosos aproveitam as brechas da lei para lucrar, às custas da saúde e da vida de milhares de pessoas. O Brasil se conscientizou do problema, mas precisamos falar mais alto para que as autoridades nos ouçam. Apoie a petição e nos ajude a alcançar 500 mil assinaturas!
O que é o garimpo?
O garimpo é a extração de minérios, principalmente ouro, dos solos e das águas. Dentro das Terras Indígenas, a exploração de ouro é proibida por lei!
Esse não é um problema novo: a área ocupada pelo garimpo em Terras Indígenas cresceu quase 500% de 2010 a 2020*!
Como se não bastasse, escavadeiras hidráulicas e outras máquinas aumentam drasticamente o potencial destrutivo dessa prática.
*Fonte: Mapbiomas