Adaptajuv: Advocacy, Adaptação e Juventudes pelo Clima
Se você faz parte de movimentos, coletivos ou ONGs que atuam com a causa climática, e tem entre 18 e 35 anos, inscreva-se no Adaptajuv: Advocacy, Adaptação e Juventudes pelo Clima. Essa é uma oportunidade de você incidir na agenda climática e de adaptação do seu município.
Mas atenção! Nesta edição, as inscrições são exclusivas para moradores das Regiões Metropolitanas de Manaus (AM), Recife (PE) e São Paulo (SP), que atuam em áreas periféricas urbanas.
Clique aqui para ler o edital e saiba mais.
As inscrições foram encerradas no dia 14/08/2023.
Ajude a construir cidades mais justas e seguras
Será feita uma formação online com enfoque em ações de adaptação a eventos climáticos extremos em contexto urbano para potencializar iniciativas de advocacy climático que incidam sobre políticas públicas nos territórios. Os encontros virtuais acontecerão entre agosto e novembro de 2023, e serão semanais.
O quê? Advocacy climático?
Calma que a gente te explica
Na prática, isso quer dizer organizar demandas e propostas de soluções que dialoguem com a necessidade de eliminar os impactos desiguais da crise do clima nos territórios mais vulnerabilizados, e fazer com que essas demandas sejam consideradas pelos formuladores de políticas públicas.
Agir local, transformar global
Na formação, jovens ativistas adquirem ferramentas para dialogar e pressionar o poder público para que implemente medidas que adaptem as cidades às consequências da crise climática. Essas ações precisam ser elaboradas e implementadas junto às populações mais impactadas e considerar as desigualdades de raça, gênero e território.
Apoio financeiro
Serão oferecidas 30 bolsas conectividade, durante 3 meses, de R$100,00, para pessoas que precisarem de apoio para o uso de Internet. A seleção vai considerar critérios sociais, raciais e de gênero.
Na etapa final serão selecionadas 6 organizações, duas de cada cidade, com até três lideranças egressas da formação online, que receberão o valor de R$15.000,00 para a execução dos planos de incidência política no território, correspondente à execução da campanha de advocacy climático elaborada durante a formação.
Adaptação como política pública
O Plano Nacional de Adaptação (PNA) às mudanças climáticas é uma ferramenta que deveria orientar políticas públicas nos estados e municípios. No entanto, ele precisa ser reformulado considerando a necessidade de adaptação dos territórios, e implementado garantindo participação popular. É fundamental que a cobrança por ações climáticas ecoe desde os municípios. Precisamos que prefeituras, governos estaduais e o governo federal trabalhem de forma integrada, cada um com seus papéis e responsabilidades para mudar o cenário atual.
Perguntas frequentes
O Adaptajuv é um programa com formações teóricas e práticas sobre políticas públicas voltadas à crise climática com foco em adaptação a eventos extremos em contexto urbano, justiça climática e advocacy. Ele é uma oportunidade para jovens entre 18 e 35 anos que moram e atuam em territórios urbanos e periféricos das Regiões Metropolitanas de Manaus (AM), Recife (PE) e São Paulo (SP), e acontece entre agosto de 2023 e julho de 2024.
A sigla Adaptajuv significa advocacy, adaptação e juventudes pelo clima. O programa é dividido em duas etapas e, ao final, oferecerá apoio financeiro e monitoramento na construção e implementação de Campanhas de Advocacy sobre Políticas Públicas de Adaptação a Eventos Climáticos Extremos, criadas com base no contexto local. Essas campanhas servirão de ferramenta para que as juventudes dialoguem, se posicionem e pressionem o poder público para a implementação de medidas que adaptem os territórios mais impactados nas cidades às consequências da crise climática.
Na primeira parte do programa, as oficinas de formação são online, com duração de 1 hora e meia cada. São 11 encontros durante os meses de agosto e novembro de 2023.
Após essa fase, 6 organizações participantes serão selecionadas para a etapa seguinte, que consiste na formação presencial de desenvolvimento da campanha de advocacy climático, com apoio financeiro de R$15.000,00 para cada organização. Nessa fase será realizado um encontro presencial em Brasília, em novembro. Todos os custos serão cobertos pelo programa. E, em 2024, serão realizadas oficinas presenciais nas três cidades para a elaboração das campanhas de advocacy e estratégias de incidência política em adaptação à crise climática.
Para participar, os coletivos e organizações interessadas precisam considerar os critérios de seleção, de acordo com o edital publicado, e inscrever até três pessoas entre 18 e 35 anos. Alguns dos principais critérios de seleção são: atuar nas regiões metropolitanas de Manaus (AM), Recife (PE) e São Paulo (SP), desenvolver atividades na periferia ou possuir em sua composição pessoas de periferia, ser composto por uma maioria de jovens no corpo da organização, desenvolver ações de ativismo relacionadas à pauta climática/adaptação/advocacy com atuação direta ou intenção de incidir na pauta, com atuações interseccionais e cumprir o prazo de inscrição.
Para pedir a bolsa para a contratação de serviço de Internet, serão levadas em conta questões sociais, raciais e de gênero. Entre elas, se a pessoa não possui Internet banda larga em casa, se se considera parte de comunidade tradicional, periferia/favela ou subúrbio, se é preta ou parda, indígena, e não cis (trans e/ou não bináries). Serão disponibilizadas 30 bolsas conectividade no valor de R$100,00 (cem reais) para participantes selecionados para a primeira fase, a partir dos critérios estipulados no Edital, a serem concedidas durante 3 meses.
Para que as oficinas de formação online sejam aproveitadas ao máximo é necessário atenção integral enquanto ela ocorre. Além disso, as pessoas participantes precisarão cumprir algumas missões como atividades e produtos propostos pelos especialistas, responder aos formulários de avaliação das aulas e também ao formulário final – será enviado um formulário por organização. A participação ativa nas aulas online, principalmente nos momentos de troca de informação, mas também nos espaços reservados a perguntas, contribuirão para maior entendimento da pauta, troca de informação e experiência com as juventudes de outros territórios, e também para a seleção da segunda fase.
Na segunda fase, de elaboração e execução das campanhas de advocacy pelas 6 organizações selecionadas, serão propostas algumas missões para que, ao final, seja formulada uma campanha de advocacy climático. Essa campanha deverá refletir ações necessárias de adaptação do território, com estratégias de comunicação para a cobrança do poder público local (municipal) de ações de adaptação às consequências da crise climática e enfrentamento das desigualdades. Ao final do período de monitoramento, que irá até julho de 2024, as organizações precisam entregar um relatório de atividades conforme modelo disponibilizado pela organização do programa.
Serão concedidos certificados de conclusão do curso às pessoas participantes que tiverem presença em, no mínimo, 8 dos 11 encontros online programados, e que, ao final do curso, entregarem todas as atividades e produtos propostos pelos especialistas, além de responderem aos formulários de avaliação das aulas e ao formulário final – será um formulário por organização. Uma segunda certificação como “espectador” poderá ser solicitada por aqueles que não concluírem as atividades e formulários de avaliação, tendo o número mínimo de participação das aulas, porém sem a possibilidade de participação na fase dois.
O Adaptajuv é o primeiro programa de advocacy voltado para juventudes periféricas realizado pelo Greenpeace Brasil. A partir da experiência e dos resultados dessa primeira edição teremos elementos para avaliar a possível continuidade do programa.